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A Aurora de Yangchen: O Jogo

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O Avatar deveria aparecer na casa segura assim que pudesse depois de ter se separado de Kavik. Ele esperou vagando pela pousada vazia de clientes, ajudando Akuudan com suas tarefas internas enquanto Tayagun saía para pescar. Ele percorreu pelas ruas o máximo que pôde sem parecer suspeito, observando os moradores de Jonduri. Aqueles que viviam na ilha desde nascidos tinham o costume de falar mais alto, fazendo mais barulho. Eles duplicavam as palavras para dar ênfase ao que falam, e usam o termo sifu como uma saudação casual, um uso chocante de uma honraria tão estimada pelas Quatro Nações. Ei Sifu! Tire o seu quebra-quebra para fora do caminho de minha carroça!

 

Na metade do terceiro dia, porém, Yangchen ainda não havia aparecido.

 

— Algo está errado. — Disse Kavik para seus companheiros mais velhos.

 

— Que astuto de sua parte notar. — Akuudan retrucou, tão irritado quanto um pai cujo filho havia remado para o mar no meio de uma tempestade.

 

Tayagum, como Kavik tinha aprendido, tinha o hábito de congelar, derreter e re-congelar água em padrões de fios entre seus dedos quando estava preocupado. O jogo de cordas, para os Dominadores de Água.

 

— O mais provável é que ela está sendo vigiada e não pode balançar sua cauda ainda. — Ele disse, se convencendo tanto quanto a qualquer outra pessoa. Uma rede cristalina tão delicada como seda brilhava na palma de suas mãos. — Ninguém em sã consciência machucaria o Avatar.

 

— Eu não teria certeza disso. — Kavik não era um historiador, mas podia nomear pelo menos dois exemplos famosos de cabeça que haviam caído em batalha. Tayagum o encarou.

 

— Você está pensando em tempos de guerra onde campeões saíram em chamas de glória. Avatares não são esfaqueados no meio de cidades movimentadas. — Ele distraidamente soltou um loop de água, arruinando um lado de uma ponte de gelo que havia feito. — Até onde sei. — Ele murmurou.

 

— E ela não mandou nenhuma mensagem por falcão? — Perguntou Kavik. Akuudan balançou a cabeça.

 

— Mensagens aéreas tendem a desaparecer sem deixar rastro em Jonduri; nunca pudemos contar com falcões para comunicação de e para a ilha. — Então eles estavam presos. Yangchen deveria ser a tomadora de decisões. A pessoa com a voz final a respeito de quais movimentos fazer.

 

— Achamos uma boa pista sobre como você pode entrar na associação de Chaisee, mas o problema é que a janela fecha hoje a noite. — Disse Akuudan. — Os carregadores de doca estão insatisfeitos com suas condições de trabalho, e o fluxo de tráfego tem diminuído. Em algum momento, Chaisee terá que enviar seu pessoal para resolver o conflito. Esse é o maior surto de agitação desde o início de seu mandato, então ela está contratando sangue novo para treinamento. Você poderia tentar se juntar aos novos recrutas dela. A mesma história, acontecendo em águas diferentes.

 

— Eu achei que não tinha agitações em Jonduri. — Disse Kavik.

 

— Você pensava isso porque Chaisee sempre envia seu pessoal para ‘resolver o conflito’.  — Disse Tayagum. — Essa é uma chance de chegar bem próximo dos ativos que estamos procurando. — Após Kavik refletir, todos concordaram que as docas eram suas melhores apostas para interceptar a carga de Unanimidade.

 

— O que vocês acham que é? — Kavik perguntou, curioso sobre a opinião deles sobre o assunto. — Armas? Ingredientes de Alquimia? — Tayagum e Akuudan ouviram Kavik recitar uma lista de possibilidades que ele e Yangchen haviam considerado durante o voo. Ao mesmo tempo, eles balançaram suas cabeças.

 

— Na minha cabeça, poderia ser somente uma coisa. — Disse Tayagum. — Dinheiro. Moedas estampadas, barras de ouro, pilhas de contrato no valor de fortunas, talvez. Mas eu te garanto que é dinheiro, de uma forma ou de outra. — Kavik ia dizer que era um palpite sem imaginação, mas quanto mais pensava sobre isso, mais sentido fazia. O Caso de Platina havia deixado o mundo em desequilíbrio, e esses dois homens na sua frente estavam lá e viram acontecer. Dinheiro suficiente poderia comprar um exército ou deixar uma cidade de joelhos. Podia ser transportado por barco, e armazenado até sua eventual necessidade, uma flecha disparada de um arco.

 

— Suponho, então, que a única forma de descobrir, é se eu for recrutado essa noite. — Disse Kavik. — Nós teremos que agir sem as bênçãos do Avatar. — Sem sua proteção. De volta ao Templo de Ar do Norte, ele confidenciou a Yangchen sobre o vazio sob seus ombros. A liberdade desconfortável que vem quando ninguém está cuidando de você.

 

Para Kavik, inclinou o chão sob seus pés, o empurrou para caminhos incertos, lhe deu velocidade. Ele estava acostumado com essa sensação agora, depois de Kalyaan ter-se ido há tanto tempo. Você poderia correr mais rápido colina abaixo, se seus pés aguentarem. Os dois homens mais velhos não pareciam convencidos.

 

— Ela iria em frente. — Disse Kavik. Ele reconheceu uma semelhante no espírito da Avatar, logo antes de seus lêmures arruinarem o momento. — Com certeza, eu não a conheço tão bem quanto vocês, mas sinto que ela mesma se arriscaria se pudesse. — Akuudan grunhiu, resignado.

 

— Então você a conhece perfeitamente bem. — Ele disse.

 


 

Jonduri à noite brilhava vermelha com as luzes de lanternas, um ar de bebidas derramadas, uma estridente e muito alta conversa regada a comidas apimentadas. As temperaturas após o escurecer não o matariam como em Bin-Er; de fato, o calor se tornava quase tolerável. Os moradores da cidade tomavam vantagem nisso e enchiam as ruas, perambulando de um mercado noturno para o outro.

 

O ponto de encontro para recrutas em potencial da Zongdu ficava em um salão rangente chamado Associação de Mercadores Kee-Hop.

 

Kavik se perguntou porque estava sobre uma doca podre, como se os ocupantes tivessem que se manter separados da terra de Jonduri. A resposta ficou evidente uma vez que um guarda corpulento o deixou passar. Era um antro de jogos de azar.

 

O interior não tinha um piso, e sim uma série de tábuas dispostas de forma aleatória apoiadas em bambus, e a água batendo embaixo da construção era visível através dos buracos, grandes o suficiente para pescar. Mesas de jogos eram balançadas e agitadas  enquanto os jogadores batiam nelas. Vez ou outra, um agradecido vencedor ou um perdedor que desejava uma mudança em sua sorte jogava uma moeda em um dos buracos, resultando num pequeno splash. O lugar era construído de desejos.

 

Akuudan e Tayagum disseram que poderia haver algum tipo de teste. Ele teria que andar na ponta dos pés para ser aceito na no grupo de corredores, espiões e agressores de Chaisee.

 

Um atendente de mesa lhe lançou um olhar de canto e depois virou o rosto para o outro lado do corredor, onde telas de papel bem colocadas formavam um pequeno escritório. Havia alguém lá dentro, e um pequeno rasgo do papel permitiria o ocupante espiar o chão enquanto estava escondido.

 

O olhar de canto do atendente se tornou um olhar direto dando a Kavik uma dica de qual seria o primeiro teste. Seus potenciais empregadores queriam vê-lo jogar. Ele era um jogador de vale tudo, um falastrão, ou um blefador?

 

Ele passou alguns minutos avaliando ao redor. Um pequeno grupo de homens velhos, todos diferentes estavam jogando Pai Sho ao estilo de rua num canto. Mas a maior parte do espaço era usado para um jogo de quatro pessoas jogado com peças elementares de paciência — apesar do jogo perfeito, às vezes você simplesmente não conseguia ganhar devido a maneira que as peças eram empilhadas — e ele decidiu não jogar essa versão competitiva. A velocidade e a destreza com que os jogadores batiam suas peças diziam que ele seria comido vivo.

 

Ele tinha algum dinheiro consigo, mas não muito, e se perdesse tinha certeza de que iria à falência e seria expulso tanto do prédio quanto da seleção. Kavik refletiu mais um pouco e foi até a seção de Pai Sho. Ele pediu um jogo de regras padrão para um dos velhos apressados e foi negado até ele prometer que daria ao seu oponente quatro vezes a aposta se ele ganhasse.

 

Mas a aposta nunca chegaria ao fim. Ao contrário das diferentes versões de ritmo acelerado, o Pai Sho tradicional pode ficar parado quase indefinidamente. Kavik sentou em um banquinho e jogou como uma muralha. Ba Sing Se não era protegida por nada além disso. Ele nunca ganharia, mas também não perderia, e se os candidatos fossem selecionados por quem mais durasse, ele poderia se sentar ali e deixar o acaso arruiná-los.

 

Ele acariciou o queixo e contemplou sagazmente o tabuleiro pelo que pareceu uma hora até que um sorteio foi anunciado pelo salão. Uma grande gaiola de arame cheia de dados foi trazida, os jogadores interromperam seus jogos nas mesas para ver pedaços de papel com algo escrito neles.

 

Kavik olhou para cima e viu o atendente que o encarou antes sobre ele.

 

— Chefe-chefe diz para você ir aos fundos. — Kavik deixou a mesa de Pai Sho sob protestos de seu adversário mais velho. Uma pequena porta estava aberta perto das telas de papel. Ele manteve o olhar baixo, não querendo ofender o chefe-chefe enquanto se aproximava. Ele prendeu a respiração quando a sombra detrás da tela mudou, e só soltou quando passou pela porta. Ele pode ter acabado de passar a poucos centímetros da infame Zongdu Chaisee.

 

Do lado de fora havia uma doca que mal cabia Kavik e os outros quatro candidatos. Um barqueiro se aproximou com um esquife a remo.

 

— Vocês dois, entrem. — Ele disse, usando o remo para apontar para Kavik e um outro garoto de sua idade com um entalhe na orelha, semelhante a Pik, o lêmure de Yangchen. Ou era Pak? — Os outros três voltem para dentro.

 

Então, mais da metade deles já havia sido eliminada. Os vencedores embarcaram e os perdedores começaram a protestar, mas o barqueiro empurrou o esquife contra o cais, sem dar atenção. A embarcação flutuou para longe na noite, deixando aqueles que não foram escolhidos sem saber o que fazer.

 

— Como você se saiu? — Perguntou o outro passageiro. Kavik havia visto ele jogando o jogo de peças elementares como um especialista. Ele mostrou uma bolsa pesada e a jogou de lado. — Tão ruim, hein? Eu provavelmente teria ficado lá atrás se as mesas de ossos de pardal pudessem ser tão facilmente quebradas. Dobrei pelo menos três vezes.

 

Talvez o chefe-chefe gostasse de grandes diferenças de estratégias, talvez o sortudo aqui seria o novo parceiro da associação. Kavik tinha pouco para continuar, mas decidiu que deixaria seus temores de lado de qualquer maneira.

 

A lua refletida na água os guiou pela margem de uma costa até uma praia íngreme que teria sido difícil de ver em plena luz do dia. Uma grande construção de paredes retas aguardava por eles, ocupando comicamente um grande espaço na pequena faixa de areia, sendo iluminada por uma lamparina atrás de uma fileira de janelas.

 

Eles desembarcaram e pararam em frente à porta onde um sujeito pequeno que parecia mais um empregado do que um guarda os observou e escreveu numa lousa de giz. Ser registrado trouxe a Kavik uma memória desagradável, de quando pisou pela primeira vez no Reino da Terra.

 

— Seu pequeno teste foi inteligente. — Disse o outro menino. — Ele jogou seu saco de moedas sobre a lousa, quase a derrubando. — Mas eu acho que eu fui um pouco mais lucrativo do que nosso amigo da Tribo da Água aqui. — O homem pequeno pareceu confuso com o dinheiro.

 

— O que? Que teste?

 

— Vocês estavam nos assistindo jogar a noite inteira. Vendo quais de nós faria mais dinheiro. — Disse ele cutucando Kavik com o cotovelo. — Você também deve ter notado. Fale para ele. — Kavik endureceu sua expressão em um olhar frio. O sorriso do garoto que estava largo como a lua crescente acima agora diminuía constantemente. — Vamos lá. — Ele disse para Kavik, como se estivessem nisso juntos. — Porque mais nos deixariam lá por tanto tempo antes de dar o sinal? E escolher somente eu e você se não estivessem fazendo uma avaliação?

 

— Nós estávamos atrasados. — Disse o barqueiro. — E eu disse para os outros para ficarem para trás porque o esquife não é seguro quando está sobrecarregado. — O empregado já estava cansado.

 

— Tudo bem, quer saber garoto? Cai fora daqui. Você pode pegar o barco de volta, e nunca mais queremos vê-lo novamente. — Ele apontou para Kavik com seu giz. — Você. Fica.

 

— Mas, mas… — O barqueiro empurrou seu passageiro relutante para longe com o remo.

 

— Rude. — O empregado murmurou. Ele pegou uma chave de madeira entalhada de suas vestes e colocou-a na fechadura da porta. Antes de girá-la, ele fez uma pausa. — Nós estávamos observando. — Disse ele baixinho para Kavik. — E gostamos de corredores que podem se fazer de bobo e evitar de serem notados. — Ele girou a chave e a porta se abriu. — Bem vindo a associação.

 

Kavik foi atingido por uma onda de suor, peixe e algas em decomposição. A construção devia ter sido uma operação de secagem de peixes em algum momento, para explicar o cheiro que exalava das tábuas do piso. Mas agora parecia ser usada como um campo de treinamento e um clube. Ao lado de uma grande quantidade de esteiras de palha que precisavam imediatamente de arejamento, havia conjuntos de pesos em forma de bolsas, massas de exercício carregadas. Em uma seção diferente, mesas e peças do mesmo jogo que era apostado na sala de jogos haviam sido montadas ao lado de fileiras de catres. Um fogão ao lado de uma pilha de lenha.

 

Membros da associação podiam descansar aqui, aquecer seus músculos, cochilar. Kavik ficou intrigado com o lugar até que se lembrou de seu trabalho, e do trabalho que fingia procurar.

 

Este lugar era uma casa segura. Ele ficou momentaneamente com a escala. Chaisee tinha um enorme edifício privado para seus corredores em contraste com a pequena pousada de Akuudan. Uma grande quantidade de corredores para um espião de Yangchen. Kavik se sentiu insignificante, e um pouco indignado em nome do Avatar.

 

Nesse momento, nenhum dos equipamentos era usado. Todos lá dentro se apertavam próximo a uma parede, duas dúzias de pessoas gritavam, zombavam e riam, extasiados. Havia um barulho estranho, thunk! e em seguida a reação da multidão. Ah, vamos lá!

 

— Você pode me chamar de Tael. — Disse o homem que o deixou entrar.

 

— Kavik. — Como Yangchen lhe disse, em Jonduri ele estava completamente limpo. Era mais simples não inventar mentiras.

 

— Nós pagamos por trabalho, Kavik. Nós lhe damos algo para fazer, você faz, sem perguntas. Você tem sorte de estar aqui, entende? Chefe-Chefe tem um bom pressentimento sobre você. Tem acontecido muita ação nas docas, e nós precisamos de um Dobrador de Água à mão. — Tinha sido fácil. Mas se ele era preciso, ele era preciso.

 

— Então você sabe que sou um Dominador de Água. — Ele evitou falar como se fosse uma pergunta. — Tael sorriu, orgulhoso de suas próprias habilidades de observação.

 

— Suas reações ao Mar, à Lua. Você olha para a água com uma maior frequência. É difícil ignorar uma grande presença do seu elemento. Dobradores de Terra estão sempre olhando para baixo mais do que percebem, sabe? — Hm, Kavik supões que que era verdade. — Chefe-chefe gosta de colocar as pessoas para trabalhar imediatamente. — Disse Tael. — Ao nascer do Sol, temos um trabalho para você e para aquele que ganhar esse concurso que está acontecendo agora. — Tael pediu a Kavik para ver o que acontecia perto da parede. Os dois rodearam a multidão até encontrarem uma brecha para assistir.

 

Thunk. O som do metal batendo na madeira. Uma competição de arremesso de facas.

 

Os dois participantes deviam estar nisso há um bom tempo porque o alvo, um toco virado de lado, já tinha tomado a forma de uma tigela. A maior parte dos associados estavam torcendo pelo jovem confiante e bem vestido que quase parecia filho de um Shang, procurando por aventura nos lugares mais baixos da cidade. Dinheiro tinha sido apostado nele.

 

Seu oponente, um garoto atarracado com roupas esfarrapadas que parecia tenso e furioso enquanto esperava sua vez, tinha muito menos apostadores. Uma faixa larga e enrugada de uma cicatriz percorria o meio de sua testa até o nariz, como se ele acidentalmente ele tivesse espalhado ácido em uma queimadura de sol ao invés de uma pomada.

 

Um silêncio caiu sobre a multidão quando o garoto bem vestido tomou posição. Ele segurava duas facas na mesma mão pelas pontas, fazendo um oito de cabeça para baixo. Ele limpou o suor de cima da sobrancelha e ignorou o desordeiro que implorava por sua falha. Com um movimento cuidadosamente pensado, ele arremessou as armas pelo ar.

 

A primeira faca acertou o centro do alvo, seguida instantaneamente pela ponta da segunda se enterrando no punho da primeira. Uma flecha dividida, mas com facas. E nada mesmo que no mesmo movimento.

 

Os espectadores explodiram em aplausos. Uma visão única na vida. Mas o barulho diminuiu assim que o garoto cheio de cicatrizes tomou a posição, segurando suas facas da mesma maneira, provavelmente para repetir o mesmo feito. Ele não parecia pensar que era uma grande coisa. Uma perda de arremesso.

 

— Vamos lá Jujinta. — Alguém gritou. — Apenas perca a partida! Alguns de nós tem lugares para estar. — Jujinta viu Tael e o chamou com uma voz nasal e esganiçada.

 

— Você disse que se eu perder, Shigoro aqui consegue meu lugar no próximo trabalho, certo?

 

— Foi o que eu disse. — Tael respondeu. Junjinta estalou o pescoço e pensou em seu próximo movimento.

 

Sem avisar, ele enfiou a faca no ombro de seu oponente com uma de suas adagas, deixando a lâmina presa lá. Shigoro gritou e caiu no chão.

 

— Eu perco. — Disse Jujinta para Tael acima do choque da multidão e dos gritos de dor enchendo o salão. — Mas acho que ele não estará empregável por um tempo.

 

— Não posso contra argumentar essa lógica. — Tael se virou para Kavik e lhe deu um tapa nas costas. — Conheça seu novo parceiro. Tenho certeza que vocês formarão uma grande equipe.

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Capítulo 21